quarta-feira, 11 de novembro de 2015

SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI - dia 23 de maio




   João Batista de Rossi é oriundo de Itália, de Voltaggio, província de Génova, onde nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698. Tinha apenas dez anos quando foi viver para Génova, trabalhando como pajem para uma família rica para poder custear os seus estudos. Com treze anos mudou-se para Roma, foi viver para casa de um primo que era sacerdote, e continuou os estudos, agora no Colégio Romano dos Jesuítas. Doutorou-se em filosofia e, mais tarde, formou-se em Teologia, com os dominicanos de Minerva.
   João Batista também evangelizava, mesmo antes de se ter tornado sacerdote. O seu público eram os jovens e as pessoas abandonadas e pobres. Com o esforço intelectual e físico das suas diversas atividades, teve um esgotamento que desencadeou ataques epiléticos e uma doença grave afetou-lhe os olhos. Nunca se recuperou totalmente e teve de aceitar essa condição para o resto da vida. Mas isso não o impediu de continuar as suas penitências, especialmente a pouca alimentação, que foi minando a sua saúde já de si frágil.
   Ordenou-se sacerdote no dia 8 de março de 1721. Decidiu fundar a Pia União de Sacerdotes Seculares, Foi seu dirigente durante alguns anos e por ali passaram figuras ilustres do clero romano.
   Fundou e dirigiu também a Casa de Santa Gala, destinada a rapazes carenciados, e a Casa de São Luís Gonzaga (santo da sua devoção), para raparigas.
   Evangelizava os pobres, os doentes e os presos, era atencioso e paciente e os seus conselhos eram sempre muito apreciados. As suas pregações atraíam cristãos de toda a cidade e mesmo dos arredores. Era incansável e, sob a sua direção, não havia nenhum necessitado que ficasse sem consolo.
   No dia 23 de maio de 1764 morreu este santo, João Batista de Rossi, vencendo-o a idade e a doença. Era tão pobre que o enterro foi custeado pelos seus devotos fiéis. JoãoBatista de Rossi foi canonizado em 8 de dezembro de 1881, pelo Papa Leão XIII.

Oração:

Senhor, por intercessão de São João Batista de Rossi, peço-Vos o dom da Fortaleza para que possa enfrentar com Mansidão as dificuldades diárias. Com a mesma fé de tão nobre alma, rogo-Vos pela graça de que tanto necessito. Desde já eu Vos agradeço, meu Senhor e meu Deus, pelos cuidados que tendes comigo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ámen.




quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Santa RITA DE CÁSSIA - dia 22 de maio


Santa Rita nasceu em 1381, na cidade de Cássia,  na região da Úmbria, em Itália. Desde muito cedo que Rita se comportava de forma diferente das outras crianças, isolava-se e rezava.
Casou com Paulo Ferdinando, para fazer a vontade dos pais que já eram velhos. Inicialmente, Ferdinando era bom e responsável mas, com o tempo, mostrou o seu verdadeiro caráter de homem rude, violento e agressivo. Rita suportava tudo com paciência na esperança de que as suas orações conseguissem convertê-lo. Paulo acabou por se converter tornando-se bom marido e bom pai mas o seu passado veio atrás de si e ele foi assassinado, provocando muita dor a sua mulher. Rita dedicou-se aos filhos e estes, que ainda eram pequenos, descobriram mais tarde a causa da morte do pai e resolveram vingá-lo. A mãe tentou demovê-los dessa vingança e, como os resultados foram infrutíferos, pediu a ajuda de Deus para que essas ideias lhes saíssem da cabeça e, caso não fosse possível, que Deus os levasse para junto de Si. Menos de um ano depois, os rapazes morreram sem concretizar a vingança.
Sozinha, decidiu dar um novo rumo à sua vida e seguir a sua vocação de criança, ser uma monja agostiniana. As duas primeiras tentativas não foram bem sucedidas mas Rita pediu com fervor aos santos da sua devoção, Santo Agostinho, São João Baptista e São Nicolau e estes apareceram e levaram-na para dentro dos portões do convento. Depois deste milagre ela foi aceite na Ordem.
A sua vida passou a ser de oração e penitência, seguindo as regras agostinianas da humildade. A sua fé era tão intensa que lhe apareceu na testa um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou até ao fim da vida e que ela sofreu silenciosamente para salvação da humanidade.
Rita morreu em 1457, com setenta e seis anos, na sua cidade natal. A fama da sua santidade espalhou-se e muitos milagres foram concedidos por sua intercessão. Foi canonizada pelo Papa Leão XIII, em 1900.
Por causa da sua vida tão sofrida, os crentes consideram-na a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado por todo o mundo.

Oração:

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés uma alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança de ser atendida,
pois sois a SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto de Deus
para que me conceda a graça de que tanto necessito
(dizer a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo 
que me impeça de receber a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vossos preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança,
por vosso intermédio,
espero com fé a graça que vos peço.

Assim seja!

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Avé Maria e Glória