segunda-feira, 2 de setembro de 2024

São MARCELINO de  CHAMPAGNAT - dia 6 de junho

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   Marcelino José Benedito Champagnat nasceu em França, perto da cidade de Lyon, no dia 20 de maio de 1789. Filho de camponeses pobres e muito religiosos, o pai era um agricultor com alguma cultura, praticante e muito respeitado na comunidade em que vivia. A mãe, para além dos trabalhos domésticos e da venda dos produtos que produziam, cuidava da educação dos filhos com a ajuda da cunhada, que desistira de ingressar no convento. Toda a família era muito devota de Nossa Senhora.

   A sua experiência na escola não foi feliz pois ficou traumatizado com o castigo que um professor inflingiu a um colega. Preferiu então trabalhar na agricultura com o pai, atividade que se estendeu até aos 14 anos. Nessa idade, o pároco local alertou-o para a sua vocação religiosa.

   Mesmo tendo pouca escolaridade e poucos recursos financeiros, ingressou no seminário de Verrières. Estudou afincadamente apesar de ter de enfrentar muitas dificuldades mas, aos 27 anos, recebeu o seu diploma e foi ordenado sacerdote no seminário de Lyon.

   A sua dura infância e movido pelo Espírito Santo, fê-lo dedicar-se aos problemas dos jovens da sua época, especialmente ao abandono por que passavam, nos campos da religião e dos estudos. Marcelino rezou e meditou muito procurando ajuda para intervir nesses desafios.

   Numa visita a um rapaz doente, Marcelino descobriu que este era analfabeto e nada sabia sobre Deus e a religião. E havia tantos como ele. A sua alma estava angustiada com tantos problemas sem solução: jovens vagando pela vida sem rumo. Liderou então um grupo de jovens rumo à educação da juventude. Assim nasceu a futura Congregação dos Irmãos Maristas, também denominada Família Marista, uma Ordem Terceira que leva o nome de Maria e a sua proteção.

   Esta obra tomou tais proporções que Marcelino acabou por se dedicar completamente a ela. Determinou que os membros da Congregação não deveriam ser sacerdotes, mas leigos, a fim de assumirem a missão de catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e até adultos, nas escolas paroquiais.

   Ainda vivo teve o prazer de ver a sua obra sendo aceite e frutificando em todos os países onde chegou. Mesmo nos dias de hoje, a criteriosa educação marista é uma referência presente nas melhores escolas do mundo.

   Marcelino Champagnat morreu com 51 anos, a 6 de junho de 1840. Foi beatificado em 1955 e proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1999. É considerado um grande percursor dos modernos métodos pedagógicos que excluem o castigo físico.


Oração a São Marcelino de Champagnat


São Marcelino de Champagnat,
durante a vossa vida 
caminhastes na preseça de Deus,
cheio de fé e 
profunda confiança  filial na proteção de Maria,
e fostes misericordioso para com o próximo,
cheio de amor e carinho pelos pobres e pequeninos,
os prediletos de Deus.
Por isso, com grande confiança
nos dirigimos a vós.
Consegue-nos do Senhor 
a graça (... indicar o pedido).
Isso vos pedimos
pela glória de Deus, nosso Pai querido. 
Amém!

São Marcelino de Champagnat, rogai por nós!


Devoção: à evangelização, principalmente voltada para as crianças e para o povo mais necessitado.

Padroeiro dos necessitados.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

SÃO BONIFÁCIO - dia 5 de junho


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   São Bonifácio nasceu em 675, no Reino Unido, e foi batizado como Wilfrido. Muito novo ainda foi para o mosteiro de Nursling, na diocese de Winchester. Aí se formou como professor e foi ordenado com 30 anos. Foi o responsável pela primeira gramática de latim feita em Inglaterra. 
   Em 718, o Papa São Gregório II deu a Wilfrido a ordem de levar a Palavra de Deus aos hereges. E o jovem partiu em direção à Alemanha, fixando-se em Hesse. Pouco tempo passou e os seus dons de missionário e reformador deram muitos frutos.
   Foi eleito bispo de todas as regiões da Germânia em 30 de novembro de 722. Mudou as mentes, desenraizou superstições pagãs e evangelizou e batizou inúmeros pagãos.
   Ficou conhecido como o Apóstolo da Alemanha por ter evangelizado grandes regiões neste país, por ter fundado e organizado muitas igrejas, a mando da Santa Sé.
   Fez várias visitas a Roma e de cada vez era incumbibo de cargos mais importantes. Após a sua terceira viagem, foi nomeado delegado da Sede Apostólica e, São Bonifácio (nome escolhido pelo Papa),  e o seu discípulo São Sturmi, fundaram em 741 o mosteiro de Fulda, que viria a tornar-se o Monte Cassino da Alemanha.
   Um homem de coração sereno, dócil e firme, tímido e corajoso, de oração e ação, não parou para recolher os louros do seu trabalho, mas espalhou o cristianismo pela Europa
    Foi assassinado a 5 de junho de 754 em Dokkum, na Holanda, para onde tinha sido convidado para celebrar o Crisma. Ele e outros cristãos foram brutalmente atacados e mortos por pagãos, tendo o santo sido decapitado.
   O seu corpo repousa no mosteiro de Fulda, no estado alemão de Hesse, local onde se reúne a Conferência de Bispos Alemães, em sua homenagem.
   Palavras de São Bonifácio: "Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas silenciosas, não sejamos mercenários que fogem do lobo, senão pastores solícitos que vigiam o rebanho de Cristo, anunciando o desígnio de Deus aos grandes e pequenos, aos ricos e aos pobres, aos homens de toda a condição e de toda a idade, na medida em que Deus nos dê força."


Oração

Deus, nosso Pai, 
velai por todos aqueles
que têm a missão de guiar o Vosso povo santo e pecador,
através das contradições do nosso tempo.
Iluminai as mentes e os corações
dos nossos pastores:
Papa, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas,
evangelizadores leigos e consagrados,
todos os batizados 
indistintamente chamados a dar testemunho
do Evangelho
no meio em que vivem.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ámen.





sábado, 7 de outubro de 2017


Evangelho Segundo S. Marcos


LER & MEDITAR


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Começo da Boa Notícia de Jesus, o Messias, o Filho de Deus.


APRESENTAÇÃO DO MESSIAS

O anúncio da chegada do Messias

Está escrito no livro do profeta Isaías: «Eis que envio o meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas estradas!»
E foi assim que João Baptista apareceu no deserto, a pregar um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de João. Confessavam os seus pecados e João batizava-os no rio Jordão.
João vestia-se com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e mel silvestre.
E pregava:
" Depois de mim, vai chegar Alguém mais forte do que eu.
E eu não sou digno nem sequer de me abaixar para desatar as suas sandálias. Eu batizei-vos com água, mas Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo".


O Messias é Jesus de Nazaré, o Filho de Deus

"Por aqueles dias,Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão. Logo que Jesus saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, como pomba, descer sobre Ele. E do céu veio uma voz: «Tu és o meu Filho amado; em Ti encontro o meu agrado».


Jesus vai enfrentar o mal

Em seguida o Espírito impeliu Jesus para o deserto. E Jesus ficou no deserto durante quarenta dias e ali foi tentado por Satanás. Jesus vivia entre os animais selvagens e os anjos serviam-n'O.



A CEGUEIRA DAS AUTORIDADES

A pregação de Jesus

Depois de João Batista ter sido preso, Jesus voltou para a Galileia, a pregar a Boa Notícia de Deus: «O tempo já se cumpriu e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e acreditai na Boa Notícia».

Seguir a Jesus é comprometer-se

Passando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu Simão e seu irmão André; lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Segui-Me e farei que vos torneis pescadores de homens.»


Marcos 1, 1-17

domingo, 17 de setembro de 2017

LER & MEDITAR

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Ó morte, onde está a tua vitória?
Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
O aguilhão da morte é o pecado
e a força do pecado é a Lei.
Graças a Deus,
que nos dá a vitória por
Nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Cor 15, 55-57

domingo, 10 de setembro de 2017

LER & MEDITAR



O jejum que me agrada
não será antes este:
quebrar as cadeias injustas...
repartir o teu pão com o pobre...?

Isaías 58

domingo, 23 de julho de 2017

São Crispim - Dia 4 de junho

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   São Crispim foi o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II.
   Nasceu em Viterbo, em Itália, no ano de 1668. Homem amante da pobreza, contemplativo, gentil e caridoso que sabia usar as palavras certas e ter as atitudes justas quando era preciso advertir quem quer que fosse, agindo como um mestre e um sábio. Dedicava-se aos peqeninos, aos pobres, doentes, velhos e crianças abandonadas.
   Chamado à vida religiosa, recebeu formação jesuítica mas, acabou por se tornar franciscano, Ocupou cargos de exemplo de simplicidade dentro da comunidade como cuidar da horta, da cozinha e outros serviços onde testemunhava em tudo o amor de Deus.
   A sua vida foi sempre orientada para o otimismo, a alegria e o amor a Deus e à Nossa Senhora. Deixou muitos ditos, muitos poemas que foram passando de geração em geração pelos seus devotos. Aos jovens dizia: "Filhinhos, trabalhai quando ainda sois jovens, e sofrei com boa vontade porque, quando alguém é velho, não lhe resta senão a boa vontade". E a todos dizia: "Amai a Deus e não fracassareis, fazei por bem e deixai que falem".
   Morreu em 1750, no dia 19 de maio. Os milagres por sua intercessão foram-se multiplicando e o Papa Pio VII beatificou-o em 7 de setembro de 1806. O Papa João Paulo II canonizou-o a 20 de junho de 1982.

Oração

Senhor,
que adornaste São Crispim
com o dom da alegria no seguimento do Vosso caminho
que o conduziu à mais elevda perfeição evangélica,
concedei-nos que, por sua intercessão e a seu exemplo, 
pratiquemos constantemente a verdadeira virtude,
à qual está prometida a paz da bem-aventurança celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ámen.



quinta-feira, 23 de março de 2017

São CARLOS LWANGA e 21 Companheiros Mártires 
 dia 3 de junho

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   Foi por volta de 1885 que São Carlos Lwanga e os seus 21 companheiros foram martirizados, no reinado de Mwanga, rei de Bugunda.
   Uma manhã, o rei Mwanga reuniu a sua corte, e proferiu palavras pouco habituais. Disse à assistência que quem não quisesse rezar ficasse perto dele e, quem o quisesse fazer, deveria ficar ao pé de um muro que por ali havia.
   O chefe dos pajens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a dirigir-se para o muro, seguido de imediato por outros quinze companheiros. O rei perguntou-lhe se rezavam de verdade. E Carlos respondeu-lhe que sim. De novo o rei perguntou se queriam continuar a rezar. A resposta foi sim, até à morte.
   O rei ordenou então que os matassem. Rezar era sinónimo de ser cristão e era proibido em Bugunda (atual Uganda).
  Carlos Lwanga foi o primeiro a ser morto, queimado lentamente. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados. André Kaggwa foi o último e foi decapitado. Eram eles. José Mukasa Balikuddembe, Dionísio Sbuggwawo, Ponciano Ngondew, Atanásio Bazzukuketta, Gonzaga Gonga, Matias Kalemba, Noé Mwaggali, Mbaga Tuzinda...
   Estes mártires foram beatificados pelo papa Bento XV e canonizados por Paulo VI em 18 de outubro de 1964.


Oração

Deus Nosso Pai, 
que o Vosso reino de amor se espalhe sobre a terra,
no meio de todos os povos, 
no âmago de cada coração. 
Não permitais que a discriminação de qualquer espécie afaste os povos e as nações.
 Inspirai-me para que eu possa mudar a fim de também eu poder mudar o mundo.
 Fazei-me viver na fraternidade
Obrigada Senhor. 
Ámen.