sexta-feira, 31 de julho de 2015


NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 

dia 13 de maio

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No dia 13 de maio de 1917, quando os três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, estavam a tomar conta do seu rebanho, sobre uma pequena árvore surge um clarão e viram "uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente."
Lúcia tinha então dez anos, e os primos, Francisco, nove e Jacinta, sete. Depois desta aparição, as crianças mudam radicalmente, passam a rezar e a fazer sacrifícios diariamente. Lúcia, a mais velha, pediu aos primos que não contassem nada, mas Jacinta não se conteve e contou aos pais o que se passava e logo uma multidão começa a acompanhar as crianças nos encontros com Nossa Senhora, na Cova da Iria, nos dias 13 de cada mês.
No dia 13 de julho, Lúcia não sabia se havia de ir ao encontro, porém Jacinta acabou por a convencer e nesse dia, data da terceira aparição, Nossa Senhora prometeu um milagre para que as pessoas acreditassem neles.
A 13 de outubro, data da última aparição, setenta mil pessoas encontravam-se no local e puderam testemunhar o milagre: o sol parecia mover-se, crescendo entre chamas multicolores. Foi também nesta data que a Igreja reconheceu os milagres.
As mensagens que Nossa Senhora deixou, foram pedidos ao povo para fazerem orações, penitências, conversão e fé.
Poucos anos depois Jacinta e Francisco morreram. Lúcia tornou-se religiosa de clausura e adotou o nome de Lúcia de Jesus, ficando isolado do mundo durante muitas décadas.
Fátima continua a ser local de peregrinações vindas de todo o mundo, onde os peregrinos rezam e pedem a intervenção de Nossa Senhora nas suas vidas.
Em 1946, na presença do cardeal legado, e no meio de uma multidão de oitocentas mil pessoas, foi coroada a estátua de Nossa Senhora. Em 1951, o Papa Pio XII estabeleceu que o encerramento do ano santo fosse celebrado no santuário de Fátima. No 50º aniversário das aparições, a 13 de maio de 1967, o Papa Paulo VI reuniu-se à irmã Lúcia e a mais de um milhão de peregrinos, em Fátima. O Papa João Paulo II era devoto da Senhora de Fátima e ali esteve presente mais de uma vez para lhe prestar a sua homenagem.

Oração:

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros das graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos, Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de paz, de saúde e de justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e socorrei-nos com vosso Amor e Piedade. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Santuário de Fátima, 2014


quinta-feira, 30 de julho de 2015

 
 
- Irmã árvore, fala-me de Deus.
E a árvore cobriu-se de flores.
 
N. Kazantzaki
 

terça-feira, 28 de julho de 2015

LER & MEDITAR
 
 
A sabedoria do homem sagaz é discernir o seu próprio caminho.
 
Provérbios de Salomão 14,8


quinta-feira, 23 de julho de 2015

LER & MEDITAR

 

Aplica o teu coração à instrução, e os teus ouvidos, às palavras de conhecimento.

Provérbios de Salomão 23, 12

quarta-feira, 22 de julho de 2015


SÃO PANCRÁCIO - dia 12 de maio

 

Pancrácio é oriundo de Roma, filho de pais ricos, nobres e cristãos e também amigos do imperador Diocleciano. Os pais morreram quando era ainda criança e foi viver com um tio chamado Dionísio. Com a ajuda do tio estudou em Roma e ficou até a morar na mesma casa onde o Papa Marcelino fazia o seu retiro, este respeitava Pancrácio pelas suas qualidades como a modéstia, a bondade, a piedade a fé.
Diocleciano era conhecido pelas perseguições que movia contra os cristãos. Pancrácio e o tio foram denunciados e julgados. O tio foi de imediato morto. O jovem Pancrácio, que contava então apenas catorze anos,  mereceu alguma consideração por parte do imperador, atendendo à sua idade e aos laços de amizade que o tinham ligado à família do jovem. O imperador tentou convencê-lo a mudar a sua fé mas Pancrácio, apesar de jovem, não se deixou seduzir, e manifestou claramente que não temia a morte, pois ela o levaria de imediato até Deus. O imperador não esperou mais e mandou decapitá-lo. Isso aconteceu no dia 12 de maio de 304.
O seu túmulo está no cemitério de Ottavilla, na Via Aurélia, uma das mais famosas de Roma, onde o Papa Símaco, no século VI, mandou erigir uma igreja em sua homenagem.
Muitas outras igrejas foram construídas em louvor do santo, nomeadamente em outras localidades de Itália, França, Espanha e Inglaterra.
A sua fama e devoção espalharam-se e  mantêm-se até ao presente.

Padroeiro dos enfermos em Itália, dos trabalhadores em Espanha e da Juventude de Ação Católica na América Latina.

Oração:

Ó glorioso São Pancrácio, alcançai-me de Deus o trabalho honrado e suficiente para as minhas necessidades nesta vida temporal. Peço ainda saúde e força para fazer o meu trabalho e, através de vós, confio que que alcançarei a glória de Deus. Ámen.
 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

LER & MEDITAR

 

A paciência vale mais que valentia e
dominar a si mesmo
vale mais que conquistar uma cidade.

Provérbios de Salomão 16, 32

terça-feira, 14 de julho de 2015

SANTO INÁCIO DE LÁCONI - dia 11 de maio

 

Francisco Inácio Vicenzo nasceu em Láconi, na Itália do século XVIII. A sua família era gente pobre. Desde muito novo que Inácio se sentia fortemente atraído para a vida religiosa. Tinha dons especiais de profecia, de cura e um forte carisma.
Antes de completar vinte anos adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Foi nessa altura que prometeu que, se se curasse, seguiria o caminho de São Francisco de Assis, dedicando-se aos pobres e aos doentes.
Curou-se e foi para a cidade de Cagliari para viver  entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Não foi logo aceite por causa da sua saúde frágil mas, depois de recuperado, em 1721, tornou-se franciscano.
Andou por vários conventos e após quinze anos voltou ao Convento de Cagliari para aí permanecer. Viveu sempre dentro do espírito dos franciscanos: exemplo vivo de pobreza, dedicação absoluta aos pobres, aos desvalidos, aos doentes do corpo e da alma, aos pecadores, muitos dos quais ajudou a reencontrar o caminho da Salvação.
Nos cinco últimos anos da sua vida ficou cego mas isso não o impediu de continuar a cumprir rigorosamente todos os regulamentos do convento.
Morreu no dia 11 de maio de 1781. A fama da sua santidade espalhou-se devido aos milagres alcançados por sua intercessão.
Em 1940 foi beatificado e em 1951 canonizado pelo Papa Pio XII

Oração:

Ó Deus, que conduzistes Santo Inácio Láconi pelos caminhos da humildade, da inocência e da caridade para com os irmãos até à perfeição da santidade, concedei-nos, imitando as suas virtudes, viver a caridade aqui na Terra, em obras e em verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ámen.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

LER & MEDITAR

 
 
Ele dará ordem a seus anjos a teu respeito, e eles te tomarão pelas mãos; para que não tropeces em alguma pedra.
 
Mateus 4, 6

domingo, 12 de julho de 2015


SANTO ANTONINO, arcebispo de Florença - dia 10 de maio
1389 - 1459

 

Antonino Pierozzi é natural de Florença, Itália, onde nasceu em 1389. Era filho único de pai tabelião e mãe dona de casa. Fez o curso de direito mas, no fundo, o jovem queria dedicar-se à vida religiosa.
A tentativa de entrar para a Ordem Dominicana foi-lhe negada, já que fisicamente era de compleição aparentemente frágil. O superior disse-lhe, no entanto, que se decorasse o Código do  Direito Canónico o aceitariam (missão que parecia impossível). Alguns meses depois, Antonino apresentou-se diante do superior e mostrou que o impossível deixara de o ser.
Foi admitido na Ordem  e tornou-se um modelo de religioso, embora muitos duvidassem da sua resistência física à disciplina e aos deveres físicos rigorosos que lhe eram exigidos. Foi ordenado sacerdote e ocupou cargos muito importantes, foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. O seu exemplo quotidiano fazia dele um exemplo inspirador para os outros. Deixou escritos teológicos de grande valor.
Para ocupar uma vaga na Sé Episcopal de Florença, o Papa Eugénio IV nomeou Antonino para o cargo. Não quis tamanha responsabilidade e fugiu. Foi encontrado e, por força, teve de aceitar. Tal como tinha sido um exemplo nas outras funções, também em Florença não fez de forma diferente e tornou-se um pastor sábio e santo.
Teve uma intervenção significativa  no combate ao neopaganismo e defendeu o papado no Concílio de Basileia. A sua diocese tinha sempre as portas abertas, em especial para os pobres e necessitados e ninguém era mandado embora sem ser atendido.
Morreu com setenta anos, no dia 2 de maio de 1459.
O Papa Adriano VI canonizou Santo Antonino de Florença, em 1523. O seu corpo incorrupto está na basílica dominicana de São Marcos, em Florença, onde é venerado. A Ordem Dominicana celebra o santo no dia 10 de maio.

Oração:

Santo Antonino de Florença, que soubestes acolher a missão que Deus vos designou, fostes um santo em vida e jamais recusastes os sábios conselhos como a maior prova de amor para com  os vossos semelhantes, intercedei junto de Deus por nós, para que o Espírito Santo de Deus sopre sábios conselhos a todos aqueles que se dispõe a aconselhar. Que digamos sim aos chamados de Deus com docilidade e amor e sempre constantes à fé, pela misericórdia de Deus. Por Cristo Nosso Senhor. Ámen.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

 SÃO PACÓMIO, abade - dia 9 de maio
290 - 346
 

A vida dos eremitas, recheada de mortificações por vezes excessivas, jejuns prolongados, muitas vigílias seria realmente o que pedia o Evangelho? A vida solitária que escolhiam poderia ser uma manifestação de orgulho?
Um monge de origem egípcia, do século IV,  Pacómio, teve a ideia de uma nova vida monástica o cenobitismo, ou vida monacal organizada, com um superior, uma hierarquia e 192 preceitos.
Pacómio educou os seus discípiulos na vida comum, constituindo a primeira "Koinonia", ou comunidade cristã, nas margens do Nilo, segundo os moldes da criada pelos apóstolos em Jerusalém. Viviam em  comunhão de oração, de trabalho, de refeição e de reciprocidade.
São Pacómio influenciou toda a vida religiosa através dos séculos. Nasceu no Alto Egito, em 287 e os seus pais eram pagãos. Recrutado à força para o exército imperial, com vinte e dois anos, foi levado para Tebas prisioneiro com os outros recrutas. Protegidos pela escuridão da noite, alguns cristãos levaram-lhes comida. Pacómio ficou comovido com o gesto e perguntou-lhes quem os tinha enviado, e a resposta foi "O Deus dos céus". Nessa noite, Pacómio rezou ao Deus dos cristãos e pediu-Lhe que o livrasse das correntes, prometendo dedicar a sua vida ao Seu serviço.
Conseguiu a liberdade e não esqueceu a promessa feita, juntou-se a uma comunidade cristã de um povoado do sul onde fez a sua instrução para ser batizado. Durante uns anos fez uma vida de asceta, prestando serviço às pessoas do povoado e, mais tarde, submeteu-se à orientação de um velho monge, Palamon. Durante uma estadia solitária no deserto, uma voz misteriosa convidou-o a fixar-se naquele lugar e que logo viriam numerosos discípulos.
Por altura da sua morte já havia nove mosteiros masculinos e um feminino. Não se sabe onde foi sepultado porque pediu ao seu discípulo Teodoro que escondesse o seu corpo para que não se fizesse como era costume e construíssem uma igreja no local da sua tumba.

Padroeiro dos eremitas.

Oração:

Concedei-me, meu Deus, a graça de uma vida de oração e devoção, como a do Vosso servo São Pacómio e por sua intercessão dai-me a graça que Vos peço. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Ámen.