SÃO VÍTOR, o Mouro - dia 8 de maio
Vítor nasceu em África, mais precisamente na Mauritânia. Em criança já era cristão e, em adulto, fez parte do exército do imperador Maximiano.
Este imperador decidiu aniquilar uma rebelião na Gália, atual França e recrutou uma grande força militar no Oriente e no norte de África.
O batalhão em que vinha Vítor ficou estacionado em Milão. Antes da batalha, o imperador quis que todos oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos e quem recusasse era morto.
Vítor recusou-se a prestar culto aos deuses pagãos reafirmando a sua condição de cristão. Foi presente a tribunal e interrogado, frisando quem era o seu Deus, mas isso não o impedia de ser leal, como militar, ao imperador. Foi condenado e encarcerado, ficando seis dias sem comida nem água. Depois, foi arrastado pelas ruas até ao hipódromo do Circo, onde foi novamente interrogado, desta vez pelo próprio imperador. Vítor só confirmou a sua fé. Foi flagelado, levado de volta à prisão onde lhe cobriram as feridas com chumbo derretido, mas Vítor saiu ileso desse horrível castigo.
Recuperou-se rapidamente e fugiu da cadeia escondendo-se numa estrebaria. Foi descoberto, levado para a floresta e decapitado no dia 8 de maio de 303.
A prisão onde esteve encarcerado, ao lado da Porta Romana, ainda hoje tem o nome de cárcere de São Vítor.
Diz a tradição milanesa que o corpo de Vítor ficou oito dias sem ser sepultado e quando o bispo Materno o encontrou, o seu corpo estava intacto e guardado por duas feras. Ali foi erigida uma enorme igreja que lhe foi dedicada. Outras igrejas e monumentos lhe foram dedicados na cidade de Milão.
O culto de São Vítor, o Mouro, espalhou-se pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente.
Padroeiro dos prisioneiros e dos exilados.
Oração:
Meu Senhor, eu hoje Vos entrego a minha falta de coragem, os meus medos, as minhas inseguranças e tudo o que me tem impedido de prosperar. Por intercessão de São Vítor, Vos peço e agradeço, Senhor, a graça de que tanto necessito (dizer a graça). Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ámen.
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