Martinho nasceu em Todi, na Toscana, em Itália.
Em 649, era padre em Roma na altura em que morreu o Papa Teodoro. Martinho foi eleito seu sucessor. Passou a dirigir a Igreja com firmeza, como a época o exigia.
Durante o seu pontificado, teve de tomar medidas severas contra o imperador Constante II, que interferiu nas leis da Igreja, achando que a Igreja devia submeter-se ao poder do imperador. Martinho comprou uma guerra pois defendeu os dogmas cristãos. Isso valeu-lhe humilhações e torturas degradantes.
Armaram uma cilada a Martinho para o matarem durante a missa. Quando o Papa dava a hóstia, o assassino puxou de um punhal para o matar mas ficou cego e fugiu apavorado.
Depois de vários outros acontecimentos, Constante II mandou prender Martinho e quis que o seu julgamento fosse no Bósforo. A viagem durou quinze longos meses e acabou com a saúde do Papa. Quando chegou ao destino foi exposto, sem roupa, sobre um leito no meio da rua para ser observado pela população. Depois foi trancado num calabouço fétido e podre, sem nenhumas condições de higiene nem alimentação.
Findo o julgamento, Martinho foi condenado ao exílio na Crimeia, ao sul da Rússia, no ano 655. Outra angustiante viagem que durou dois meses e Martinho não resistiu, morreu de fome quatro meses depois, em setembro desse mesmo ano.
Foi o último Papa a ser martirizado e a sua festa é dia 13 de abril.
Oração:
Ó Deus, que deste ao Vosso servo, São Martinho I, a graça da fidelidade até ao fim da sua vida, concedei-me, por sua intercessão, ser sempre perseverante e fiel, a Vós e Vossa Santa Igreja. Por Cristo Jesus. Ámen.
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