Viveu segundo as regras dos monges eremitas, sob a direção espiritual de São Martinho, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Tempos depois foi enviado ao mosteiro de Pomposa, pois o seu trabalho de músico era importante para a comunidade cristã.
Neste mosteiro, o seu exemplo foi tão marcante, que acabou por ser nomeado abade. O pai e os irmãos converteram-se, tornaram-se religiosos e São Guido tornou-se o seu diretor espiritual.
Retirou-se novamente para a solidão, pois sentia que o seu fim estava próximo. Mas, aquando da coroação do imperador Henrique III em Roma, este pediu-lhe que o acompanhasse como seu conselheiro espiritual.
Ao despedir-se dos monges que lhe deram guarida para regressar à sua rotina, fê-lo com a convicção que não o veriam mais. E, realmente, adoeceu nessa viagem e faleceu no dia 31 de março de 1046, perto de Parma.
Logo após a sua morte, muitas graças aconteceram, como a de um cego que rezou por sua intercessão e recuperou a visão. Outros milagres aconteceram e a população da cidade não queria entregar o corpo para ser enterrado no convento e foi o próprio imperador que teve de intervir e que levou as relíquias do santo para a catedral de Spira, igreja que antes era dedicada a São João Evangelista e que passou a chamar-se Igreja de São Guido.
Este santo é o responsável pela nova teoria musical litúrgica da Igreja. Quis ser um monge eremita mas nunca o pôde exercer plenamente devido ao seu talento musical que punha ao serviço dos outros e da Igreja.
Oração:
Ó Deus, que nos alegra no dia do bem aventurado confessor São Guido, e que nos concede celebrar o seu nascimento para o Céu, permiti que imitemos as suas atitudes e ações louváveis. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Ámen.
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