sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dia 23 de fevereiro - SÃO POLICARPO, bispo de Esmirna e mártir
                                                            

Policarpo foi um discípulo pessoal do apóstolo João e foi bispo de Esmirna.
Nasceu no ano 69, em Esmirna (atual Turquia), a sua família pertencia à alta burguesia cristã.
Os dados biográficos que chegaram até nós são da responsabilidade do seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, conhecido como o Apóstolo de França. Como discípulo de João, conheceu e conviveu com outros apóstolos que estiveram com Jesus.
Era um homem íntegro, tanto na fé como na vida, e foi respeitado por todos, mesmo pelos seus adversários. Foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor pelo apóstolo João.
Foi amigo de Inácio de Antioquia, que esteve em sua casa antes de ir para o martírio, em 107.  Como amigos que eram, Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna, antes de morrer, nas quais louvava as qualidades de Policarpo como bispo.
No tempo do Papa Aniceto, Policarpo foi a Roma em representação das Igrejas da Ásia Menor, para discutirem a mudança da festa da Páscoa, pois era celebrada em datas diferentes no Oriente e no Ocidente. Nada ficou decidido então.
O grande interesse de Policarpo era manter viva a fé do seu rebanho. Escreveu muitas cartas mas a que chegou até nós é uma dirigida aoa Filipenses, no ano 110, onde ele exalta a fé e a perseverança que o cristão deve ter no seu dia a dia.
Durante a perseguição movida por Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do seu futuro, o martírio pelo fogo, três dias antes de ser preso. Estava a rezar quando o foram prender e, perante a insistência de renegar Cristo, Policarpo disse aos seus algozes: "Eu tenho servido a Cristo durante 86 anos e Ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra o meu Redentor? Ouça bem: Eu Sou Critão!" Tal como já sabia, foi morto na fogueira, para onde o ele próprio subiu bendizendo o nome do Senhor. Mas o fogo não o consumiu, ardia em baixo e à volta, mas Policarpo ficou intacto.
Acabou por ser morto à espada e quando o seu corpo foi queimado exalou o cheiro de pão cozido.
Foram os discípulos que recolheram os seus ossos e lhe deram uma sepultura condigna.
O registo deste acontecimento ficou gravado numa carta escrita um ano depois da sua morte, dia 23 de fevereiro de 156, da Igreja de Esmirna para a Igreja de Filomélio.


Oração a São Policarpo:

Ó Deus, Pai de bondade, faça com que a minha palavra console os que sofrem e que a minha presença sustente os que vacilam. Faça, também, que eu seja capaz de imitar firmemente o seu exemplo e que eu seja, para os meus irmãos, fonte de alegria, esperança e paz. Ámen.


1 comentário:

  1. Gosto muito de vir aqui, e faço sempre as orações que encontro no dia respectivo. Beijinhos.

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